5 de maio de 2014

Alimentação, Sobreviventes e Dica de documentário

Eu sou uma adulta que vivenciou a infância no final da década de 80 e década de 90.
Não que nos dias de hoje não existam porcarias - existem e muitas! - mas na minha época a tecnologia e informação não eram tão acessíveis como nos dias de hoje.

Hoje em dia ainda somos bombardeados por produtos industrializados e pouquíssimos nutricionais, voltados ao público infantil. Vivemos nadando em uma enxurrada de propagandas, e podemos apenas contar com nosso próprio bom-senso para analisar o que dar ou não às nossas crianças.
Porém, como mencionei anteriormente, a internet possibilita maior troca de informações. Além disso as pesquisas avançam dia após dia, resultando em informações mais precisas. Como pais, mães, educadores e adultos conscientes, não podemos ignorar o tanto de informação que está práticamente ao alcance de todos.
Pensando nisso, procuro me manter informada na medida do possível para que meu filho tenha uma qualidade de vida pelo menos melhor do que a minha. Acho que toda mãe/pai deve levar isso como prioridade na vida, certo?
Assisti um documentário brasileiro muito informativo chamado Muito Além do Peso, sobre obesidade infantil lançado em novembro de 2012, que revela que já há no Brasil uma geração de crianças condenadas a morrer cedo ou ter problemas de saúde em função de maus hábitos alimentares.
O documentário relata que 56% dos bebês brasileiros com menos de um ano de idade tomam refrigerantes. 
Um terço das crianças brasileiras está acima do peso ou obesa: 33% têm obesidade, sendo que quatro de cada cinco delas deverão manter-se nessa condição até o fim da vida.
Até o século passado, metade das mortes eram provocadas por doenças infecciosas. Hoje são as doenças crônicas, causadas principalmente pelo estilo de vida inadequado. Segundo a OMS, a previsão é de que, em 2030, as doenças crônicas respondam por 70% do total de mortes.

Para ser mais saudável não é preciso "viver de luz", gastar muito mais dinheiro ou abusar de exercícios físicos. Pequenas mudanças na rotina podem melhorar muito não só a saúde como a qualidade de vida. (Inclusive preciso praticar atividades físicas)
Depois que aderimos ao Vegetarianismo aqui em casa, passamos a nos preocupar muito mais com a qualidade nutricional dos alimentos e sempre comprando coisas dentro do nosso orçamento familiar. Ou seja, essa coisa de que saudável é caro, não é verdade.
A mãe/pai que prioriza uma alimentação saudável dos filhos é chamada(o) de chato, de radical, de neurótica(o) às vezes. Até meus familiares tiram sarro, dizendo que quando era criança, eu comia certas coisas que hoje não dou ao meu filho. Mas se já sabemos onde isso tudo vai dar, é melhor evitar, não é mesmo?
Eu penso que não existe melhor maneira - e mais eficaz - de criar hábitos saudáveis, do que dando exemplo às crianças.
Se elas vêem os pais/cuidadores/adultos se alimentando bem e corretamente, acabam fazendo o mesmo. Ledo engano quem pensa que criança não presta atenção nessas coisas... Prestam sim!!!
É preciso mudar hábitos para não encurtar a vida.

Assista ao documentário Muito Além do Peso, na página oficial:

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